domingo, 4 de maio de 2008

A insustentável leveza DE ser...

Estou leve. Levíssima. Leve como não me sentia há tempos.
Nada mudou. Nenhuma novidade, nenhum fato novo. Acordei assim. Mantive-me assim. E, com certeza, o dia agradabilíssimo que tive, foi fator determinante para que a sensação tenha se prolongado até agora.
O dia estava bonito, a temperatura agradável e a companhia perfeita. Boa comida, bom papo e grandes risadas.
Nada como um belo dia que começa sem pretensões e termina como se eu tivesse vestido a roupa mais leve e passeado de mãos dadas com o ar. Voltei enfeitada de rosas e com a alma borrifada de esperança.
Acho que está começando um período de confiança. Hora de reorganizar meu cotidiano. Por que preciso ser assim tão desconfiada? A desconfiança trava, retarda a caminhada e limita. Limitar-se é viver num corredor estreito respirando um ar denso... E eu quero respirar a brisa mais leve, aquela perfumada que encanta e inebria.....
Está na hora de canalizar meus pensamentos para os reais sentimentos. Conectar-me com meus verdadeiros sonhos. Aprender com o mundo e fazer bom uso das lições que ele me ensina.
Hora de deixar de lado receios tolos. Libertar-me de tudo que causa desconforto, desamor. Fazer a pazes com a vida e não culpá-la por não se comportar do jeito que eu espero que ela se comporte.
Só o que importa é ser feliz e estar com quem se ama, fazendo o que se ama. Alguma coisa mais? Acho que não, né? É ser feliz e mais nada. Gargalhando do que não tem graça e ver o preto e branco se tornar colorido. Nem que para isso seja preciso passar algum tempo vivendo sob tons pastéis.....

Juliette

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